quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mestre Mão Branca







Mestre Mão Branca

William Douglas Guimarães, o Mestre Mão Branca, nasceu no dia 14 de abril de 1960 em Belo Horizonte/MG.

Mão Branca começou a capoeira com Mestre Jacaré (Luís Mário Gabeira Jacaré) em Belo Horizonte. Na época ele tinha 16 anos e treinou com ele uns seis meses. Teve que se mudar para o Rio de Janeiro e foi lá em Niterói que conheceu a Academia Negrinhos de Sinhá, do Mestre Gigante e começou a treinar com ele. Pegou o primeiro cordel, o verde, depois o verde-amarelo, depois o amarelo e o amarelo-azul. Voltou para Belo Horizonte para procurar emprego, e quando lá chegou à capoeira estava sendo jogada nas ruas.

Mestre Gigante, Mão Branca e Mestre Jacaré

Começou a dar aula no DCE da Universidade Católica por intermédio do Mestre Dunga. Trabalhava de dia e dava aula à noite. E assim seu trabalho foi crescendo. Foi no Rio que se formou a professor pegando o cordel azul e no dia seguinte o cordel de contra-mestre. Mão Branca pegou o primeiro cordel de mestre (branco e verde) em 1985 e o segundo (branco e amarelo) em 1995, e o terceiro (branco e azul) em 2005.

Mestre mão Branca recebendo o cordel de mestre em 1985.

Em 1992 é agraciado com o Diploma de Honra ao Mérito Desportivo, pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, foi fundador e presidente da Federação Mineira de Capoeira por quatro anos e também um dos fundadores da Confederação Brasileira de Capoeira, Atualmente é Presidente e fundador da Federação de Capoeira do Estado de Minas Gerais – FECAP/MG.

Depois da morte do Mestre Gigante, o Grupo Negrinhos de Sinhá fica sem seu líder. Assim, três anos depois, Mão Branca decide fundar seu próprio grupo batizando-o de "ECCAGE" (ESCOLA CULTURAL CAPOEIRA GERAIS).

Para homenagear Mestre Bimba funda sua escola no dia 5 de fevereiro de 1992, data de aniversário de morte do Mestre Bimba. Nesta data ele faz um evento, todos os anos, chamado "Grande roda Bimba não morreu".

Graças a sua perseverança e obstinação, criou e manteve o Grupo Capoeira Gerais, que apesar de ser um dos mais novos do Brasil, inclui-se entre os melhores.


O nome Mão Branca se confunde com a palavra Capoeira, são sinônimos, se completam. É reconhecidamente, Patrimônio Cultural de Belo Horizonte, ou melhor, Patrimônio Cultural Brasileiro.

Mestre Mão Branca: "A palavra 'Mestre' é muito forte. O Mestre é um símbolo, um orientador. Não se torna que é exímio capoeirista ou se julga intocável na roda; mais quem trabalha em pro da capoeira na sua projeção na

Sociedade. Ser Mestre é assumir um compromisso com a arte que se ama. “Para isso é preciso respeito com a hierarquia, com a filosofia e experiência de roda.”

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